sexta-feira, 16 de julho de 2010

Algo melhor que Avivamento


Algo Melhor Que Avivamento

Pastores de Buenos Aires crêem que sua a cidade, com 13 milhões (de habitantes), deveria ter somente uma igreja.
Uma pequena congregação pentecostal, que encarava seu ultimo domingo como igreja, enviou um e-mail para Norberto Saracco pedindo oração. Eles perderiam sua propriedade em Buenos Aires a menos que pagassem U$ 25.000 – aproximadamente o que se ganha em um ano com as ofertas, e isso seria impossível naquele momento. Somente com esse valor eles poriam fim ao longo processo judicial envolvendo a propriedade.
Saracco, que é o co-lider do conselho de pastores na capital da Argentina, fez a oração e enviou outro e-mail dizendo: “Não somos capazes de gastar $25.000 para que uma igreja em Buenos Aires não feche”.Dois dias depois, pastores de um esquadrão de denominações diferentes doarão o dinheiro. Saracco explicou: “Quando dizemos que só existe uma igreja em Buenos Aires, essas são as conseqüências. Se quisermos uma igreja forte em Buenos Aires, cada igreja local tem que ser forte também”.

Este é apenas um dos frutos, ou talvez a experiência mais marcante de unidade, da igreja na vastidão dessa cidade.

Uma Idéia Simples
O movimento de unidade na Argentina é baseado em um conceito bíblico simples. “Cada vez que o Novo Testamento cita a igreja em uma cidade como Éfeso, é sempre no singular, nunca no plural”. Assim disse Carlos Mraida, pastor da Del Centro First Baptist Church. “No entanto, quando o Novo testamento fala da liderança em uma cidade, sempre fala no plural. A igreja é singular, mas a liderança é plural”.

“Quando vamos aos EUA não conseguimos entender a divisão da igreja”. Disse Saracco, pastor da Good News Church. “Você pode ver que há um pastor em uma esquina e outro na outra esquina e eles nem mesmo se conhecem. Aqui nós somos amigos”.

Entretanto, não é somente a amizade que está em jogo. Mraida estima que, enquanto 90% das igrejas em Buenos Aires cresceram durante esses 24 anos que ele tem servido como pastor, a cidade, fora das paredes da igreja, está significativamente em pior situação em praticamente todas as camadas espirituais e sociais. “Então parece que a igreja cresceu, mas o Reino de Deus não foi estabelecido”, disse Mraida.

“Jesus disse que a única condição para vermos o avivamento chegar seria nos tornarmos um, então o mundo iria crer (João 17:20-23). O modelo missionário no qual cada um faz do seu próprio modo não funciona. Nós temos que voltar para o modelo bíblico”.

Os portenhos – assim são conhecidas as pessoas que moram na cidade – tentaram iniciar um movimento depois da cruzada que Billy Graham fez na capital em 1962, e tentaram novamente depois da cruzada de Luis Pallau em 1977, mas as duas tentativas foram um fiasco. “As igrejas nunca foram hostis ou competitivas”, disse Juan Pablo Bongarrá, o irmão que é pastor na Church of the Open Door (Igreja de Portas Abertas), elas apenas estavam focadas em seus próprios projetos.

Um novo espírito de unidade nasceu no começo dos anos 80, quando centenas de cidades argentinas formaram conselhos pastorais, graças à cruzada de Carlos Annacondia. O homem de negócios transformado em pregador da palavra solicitava a formação de um conselho antes que ele fosse visitar uma cidade. No final daquela década tivemos dois retiros nacionais com 1.200 pastores.

O conselho de Buenos Aires foi fundado em 1982 por cinco pastores: Bongarrá, Saracco, Mraida, o pastor carismático Jorge Himitián e o pastor batista Pablo Deiros. O ponto de partida desses homens foi proporcionar a amizade entre os pastores, “já que é mais fácil unir pessoas do que denominações”. Disse Saracco.

Depois veio a reconciliação e o perdão pelos erros passados. O tumulto político durante a chamada Guerra Suja, que assolou a nação nos anos 70 e 80, criou uma profunda divisão entre as igrejas mainline (que tendem a ser mais liberais com as questões teológicas e bastante preocupadas com as questões sociais), que defenderam os direitos humanos, e as igrejas evangélicas, que permaneceram em silêncio.

Em uma conferência no centro comercial da cidade em 1999, o conselho pediu que os grupos se perdoassem diante das 25.000 pessoas reunidas ali.

Com o passar do tempo, os pastores quiseram formalizar a estrutura e criaram escritórios oficiais rotativos com as pessoas eleitas para presidente, vice-presidente e outros cargos tradicionais. Porém, enquanto funcionava apenas como uma instituição típica, não funcionou muito bem, e o conselho perdeu força. Então em 2006 o conselho convidou os fundadores (menos Deiros que saiu para ir para o Fuller Theological Seminary) para voltarem e revitalizarem o conselho. Os quatro concordaram, mas com uma condição. “Nós mudamos o modo de pensar e dissemos: não vamos trabalhar como se fossemos uma instituição; vamos trabalhar como uma igreja e focar nos dons espirituais”, disse Bongarrá. “Quais pastores são evangelistas? Mestres? Profetas? Apóstolos?” Hoje, participam do conselho mais de 180 pastores, estes representam 150 das 350 igrejas que temos na cidade.

O movimento de unidade rapidamente mudou de amizade entre pastores para igrejas ajudando igrejas. Quando uma igreja anglicana foi forçada a encerrar seu programa de escola dominical em 2008 por falta de professores, o que motivou um êxodo entre as famílias, a igreja pentecostal do pastor Saracco enviou quatro voluntários para conduzir o programa no ano de 2009. Quando um pastor do subúrbio enfrentou a possível perda da propriedade onde funcionava a escola cristã em um processo legal no ano de 2008, o conselho pagou as taxas que estavam em débito e os salários dos professores até que a escola se tornasse independente.

Nos últimos quatro anos, Mraida convidou pastores de diferentes denominações para servir a comunidade mensalmente nos cultos de sua congregação Batista.

Quando a igreja de Mraida estava construindo um novo templo, o pastor Omar Cabrera, que tem uma organização interdenominacional – Vision of the Future Church (Visão da Igreja Futura) – e que fica a 10 quadras de distância da igreja, ajudou a igreja arrecadando os 70.000 pesos para comprar o cimento que tornaria possível que aquele prédio tivesse uma segunda história.

“Um monte de pastores me disseram, ‘ hei, ele está a 10 quadras de nós ‘, porque você vai ajudar a construir essa igreja?” E eu respondi, “Vamos lá, todos nós estamos no mesmo time”. Em junho de 2008 o conselho organizou 40 dias de oração, que culminou em três vigílias ao ar livre na frente do Congresso nacional. Depois tivemos mais 40 dias de oração em 2009 o que nos levou a fazer uma campanha de 50 dias, que começou na páscoa e foi até o pentecostes.

Evangelizando a Cidade
Então, em novembro de 2009, o movimento teve uma mudança significativa de igrejas ajudando igrejas para igrejas evangelizando a cidade juntas. “Com o passar dos anos nosso relacionamento ficou sólido”, disse Mraida, “mas não éramos capazes de alcançar o nível de uma missão”. Os pastores encarnaram o sacerdócio universal dos crentes e procuraram pessoas para assumir a “responsabilidade espiritual” por cada uma das 12 mil quadras no centro da cidade com três milhões de habitantes. Os voluntários oraram pela quadra sob sua responsabilidade e distribuíram Bíblias e folhetos. Hoje o conselho tem 7.000 quadras cobertas por voluntários de 100 igrejas locais. Os pastores estão confiantes de que eles irão encontrar voluntários para as 5.000 quadras que ainda faltam até o fim do ano.

O conselho lançou uma campanha de cinco anos baseada na Didaquê – obra antiga, também chamada de Instrução dos Doze Apóstolos, com as principais doutrinas cristãs – que foram condensadas em 40 sentenças em uma linguagem mais moderna. Há cada duas semanas a cidade é saturada com uma nova mensagem que promove os valores cristãos. A mensagem é divulgada em jornais, táxis, folhetos, outdoors, na tv e no rádio, sempre com o slogan “A Argentina que Deus quer… com Jesus Cristo é possível”. Muitas igrejas reforçam as propagandas pregando sermões relacionados ao tema naquela semana. As congregações estão tão entusiasmadas que as ofertas do conselho – que normalmente não ultrapassam 2.000 pesos por mês – recebeu em ofertas o espantoso montante de 750.000 pesos (equivalente a U$196.000 dólares) em cinco meses, para cobrir os gastos com publicidade.

O último exemplo de evangelismo na cidade foi em Fevereiro de 2010, com o envio de missionários para o Norte da África como representantes da igreja em Buenos Aires. As igrejas argentinas têm enviado missionários constantemente desde a conferência do COMIBAN (Conferencia Ibero Americana de Cooperação Missionária) em 1987 na cidade de São Paulo, quando foi despertada pelos movimentos missionários na América Latina.

Mas esse “envio” coletivo chegou em um novo patamar (a família Batista, por exemplo, é suprida por 20 igrejas). “Essa idéia tem um tremendo potencial missionário, e é um modelo que tornará possível fazer isso mesmo com a realidade econômica da América Latina”. Disse David Ruiz, o fundador e presidente internacional da COMIBAM.

Ruiz, agora diretor associado da World Evangelical Alliance Mission Commission, disse: “O sucesso da unidade em Buenos Aires veio no momento em que a unidade dos grupos tradicionais da América latina – tais como o conservador CONELA (Latin American Evangelical Fellowship) e a tradicional CLAI (Latin American Council of Churches) – estavam morrendo ou perdendo a relevância. As maiores parte das alianças evangélicas estão enfrentando crises de identidade. O conselho em Buenos Aires é o único grupo que trouxe uma alternativa para o modelo de unidade que existe na igreja da América latina”.

“O tipo de estrutura de unidade que Saracco e Bongarrá representam é novo. Eles, na verdade, fazem muitas coisas juntos”. Disse René Padilla, um dos principais teólogos da América latina e o presidente emérito da Fundação Kairós em Buenos Aires. Ele notou que o conselho é muito ativo, mas sua influência alcança somente o coração da cidade, não se estende para fora do centro, e as grandes divisões entre os grupos mainline e os conservadores ainda existe. Já existem sinais encorajadores com relação às pessoas dessas denominações. Mas ainda existe um longo caminho pela frente.

Além de Buenos Aires
Exemplos de unidade não estão restritos a Buenos Aires. Pastores em Neuquén estabeleceram um HMO Cristão que fornece serviços médicos a preços populares. Outros conselhos de outras cidades se juntaram e compraram uma propriedade para fundar estações de rádio cristãs. E outra vez falando em Buenos Aires, eles têm sido tão bem sucedidos que a ACIERA, Aliança Evangélica da Argentina, convocou todos os outros conselhos em abril para o seminário Batista da cidade, e dessa forma os pastores puderam aprender com os colegas portenhos.

As igrejas não precisam abandonar suas características para participar. Os pastores estão de acordo no que se refere aos elementos teológicos essenciais – “a Trindade, a morte de Jesus na cruz, sua segunda vinda – basicamente o evangelho pregado por Billy Graham e a Convenção de Lausanne”. Disse Bongarrá – e concordam em discordar do resto. Eles continuam a divergir em questões como o divórcio, segurança de salvação eterna, batismo no Espírito Santo e adoração, por exemplo.

“Esses debates podem ser importantes em minha congregação, mas não são importantes pra trabalharmos juntos e pregar o evangelho para a cidade”. Disse Bongarrá. “Nós aceitamos as diferenças e as vemos como riquezas. Seria muito chato se todas as igrejas fossem iguais. Imagine se Deus só tivesse criado um tipo de flor; seria bem chato”.

Ao invés disso as igrejas estão fazendo um intercâmbio com seus dons e pontos fortes. “Hoje as igrejas mainline estão ajudando as igrejas evangélicas a fazer o trabalho social, e as igrejas evangélicas estão ajudando as igrejas mainline a fazer evangelismo”. Disse Bongarrá. Os cristãos agora desfrutam de uma maior influência na esfera pública porque podem se apresentar como uma frente unida quando vão confrontar o governo, como aconteceu recentemente, em novembro, na questão do casamento homossexual.

Bongarrá e Saracco dizem que o processo para escolher as iniciativas e simples: o conselho de reúne mensalmente para uma refeição, uma pela manhã e outra no final da tarde para incluir os pastores que também trabalham secularmente. Depois de comer e ter comunhão uns com os outros, eles apresentam e discutem as idéias, que recebem um voto final de todo o grupo. Então eles verificam qual dos pastores tem o dom espiritual para implementar aquele projeto.

A estrutura desprendida é o que julgamos ser a chave do sucesso. E ainda mais, temos algo para fazer juntos. “Por muitos anos nós nos reunimos como um conselho, mas não tínhamos um projeto em comum”. Disse Bongarrá. “Agora mais e mais pastores estão se juntando a nós porque é bom orar junto e ter um tempo agradável juntos, mas as pessoas estão mais felizes, pois tem algo a fazer”. Mraida disse que “O mais importante é ter em mente que a unidade deve ser um processo continuo, não um evento”. “Unidade para a cidade é um processo”.

Quem visitou a Argentina falou muito a respeito do avivamento que puderam observar. Bongarrá conta: “nós temos tido crescimento nas igrejas, mas não avivamento. Avivamento muda a estrutura da sociedade. Agora nós temos algo melhor que avivamento: unidade. A unidade trouxe a oportunidade para o verdadeiro avivamento”.

Quão longe os pastores em Buenos Aires podem ir com seus esforços para se tornarem um? “Nossa visão é que um dia não teremos nenhuma separação entre as denominações, e trabalhamos com esse objetivo”. Disse Saracco, citando João 17. “Mas hoje nós temos consciência das nossas diferenças e sabemos que não veremos tal unidade enquanto estivermos vivos”.

“Nossa visão e nosso trabalho é um na fé. Talvez levem 100, 200 ou 300 anos. Nós não sabemos. Mas Abraão foi o pai da fé porque ele creu e não porque ele viu”.


TRADUÇÃO: Léia Santana

Fonte: christianitytoday
Eu li este artigo no Blog do Pastor Marcos Arrais, meu amigo querido, e meu coração queimou pelo Espírito Santo. Senti como água fresca, num dia quente e seco... Vou orar, e vou me levantar para procurar meus irmãos... São Paulo, O Nome do teu Senhor é JESUS CRISTO DE NAZARÉ!
Blog do pastor Marcos Arrais: http://www.pastorarrais.com.br

terça-feira, 15 de junho de 2010

A LOUCURA DA PREGAÇÃO



Admiro demais os atores e atrizes, que tendo recebido a incumbência de interpretarem um personagem, com o grande propósito de transmitirem os pensamentos e sentimentos de um autor, ainda que interpretem personagens que viveram em carne e osso, o fazem com esmero, pela ótica do escritor, que cuida de narrar assim como um pintor lança suas cores e traços numa tela deixando as suas impressões pessoasis sobre o tema ou sobre a vida retratada. É uma obra de muitas mãos, ou de muitos talentos reunidos, para expressarem a realidade histórica e cultural de uma época. São como repórteres que roubam valores de um tempo e depois lhe transmitem vida, com sons, danças, declamações, diálogos...

TEATRO (Lugar de onde se vê) - Palavra de origem grega, que remete ao III Século antes de Cristo, no Egito, quando os feitos dos faraós (figuras de homens-deuses), eram reverenciadas, assim como as entidades cultuadas pelos gregos, como Dionísio, Baco, Hércules... Infelizmente, emprestamos no nosso vocabulário, esta expressão, para nos referir a esta ARTE, que nasceu, como todas as outras, através d´Aquele, que pintou o Seu Arco no Céu, que multiplicou os tons de verde na natureza, que fez com tanta perfeição minha linda esposa Karla e minha filhinha Tikva... (rss... Coisas de um marido e pai apaixonado).

Hoje usamos tantas expressões, originadas longe de Deus. Como atores que dizem incorporar certos personagens, pelo nível de perfeição com que emprestam seus corpos, vozes e sentimentos, para expressarem o que o texto revela da obra de seus autores. Creio que até isso pode ser grande verdade. Pessoas emprestarem seus corpos, afim de manifestarem não apenas arte, mas a expressão de entidades espirituais, que vão não apenas reproduzir a mente de um autor, mas, os mentores daquele interlocutor.

Não vou criar aqui um termo para concorrer com Teatro, gostaria de fazê-lo, na função de rei e sacerdote, pois se há algo que gosto de fazer é "NOMEAR". Desde Adão, esta autoridade nos foi dada, e apenas passo esta oportunidade a outro talvez que mais envolvido com a interpretação possa fazê-lo. No entanto, vejo na Palavra de Deus, quantas vezes, a manifestação deste dom, desta arte tão linda, quantas vezes me vejo, quando prego a palavra de Deus, diante de pessoas que não olham a mim, não ouvem as minhas palavras, mas, se reunem para ouvir, ver, serem instruídos, nos feitos poderosos do meu Deus.

Cada vez que falo com uma criança, e tento comunicar-lhe coisas sobre o Papai do Céu, e então, procuro expressões, sons, gestos, que lhe façam rir e ao mesmo tempo lhe gravem a Verdade Eterna... Cada vez, que abaixo o tom de voz, para falar com um ancião, ou procuro as expressões mais simples, para falar com alguém simples... ou procuro exemplos em minha vida, ou no nosso dia-a-dia, para falar de Jesus e do meu Criador e Autor da Vida, para um atleta, ou para um médico, ou advogado, ou pintor, busco, seguir o script, seguir o texto, manifestar A MENTE E O CORAÇÃO DO AUTOR, ou ainda quando compartilho YESHUA, (alvo primogênito de meu chamado no MASHIACH) para com os judeus, peço ajuda para Aquele que já habita em mim, para que possa manifestar-se através de mim, a ponto de que quem me ouça e veja, possa, não ver a mim, mas, ver Aquele que me enviou, não se deter com o que prega, mas, com a Palavra da Pregação.

Meu xará, o Apóstolo Paulo de Tarso, era um grande intérprete, ele que como eu e talvez você, conheceu e conhece O Autor, se esmerava para que em cada apresentação, pudesse manifestar Aquele que nos chamou das trevas para a Sua Maravilhosa Luz. Ele disse isto numa de suas epístolas:
"Pois, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos para ganhar o maior número possível: Fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse eu debaixo da lei (embora debaixo da lei não esteja), para ganhar os que estão debaixo da lei; para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. Ora, tudo faço por causa do evangelho, para dele tornar-me co-participante. (I Cor. 9: 19 a 23).

Não isso não é Teatro, isso é PREGAÇÃO - O nosso inimigo, Satanás, tem roubado há muito o que O Nosso Deus Criou, pois Ele é O CRIADOR DO UNIVERSO, e vez após vez atribuímos a ele, o que pertence ao Nosso Deus e a nós (Seu povo), mas, estou cansado disto, assim como você, já passou da hora de tomarmos tudo de volta! Aleluia!!!
Se o termo COMÉDIA, invoca alguma manifestação para as trevas, como a expressão TEATRO, eu não sei, mas, o que sei é que o BOM HUMOR, foi criado pelo nosso Deus; Eu sei, que é uma "Comédia", na melhor tentativa possível da utilização desta palavra, o que ocorreu quando David, fugia de Saul, e ele consultou ao Nosso Deus dizendo: "Deus, Saul descerá contra mim?" E Deus responde: "DESCERÁ!" (rss...);" E os habitantes da cidade de Queila (onde David estava), vão me entregar e aos meus homens nas mãos de Saul?" Deus responde: "ENTREGARÃO!" (rss...). Sem falar no dia em que David, se vê na capital dos filisteus (na cidade do Golias), e percebendo que o povo ali lhe era meio hostil (rss...), Não pensou duas vezes: Deu uma de louco! Começou a babar, e a rolar e o rei dos filisteus, bradou: Este homem está doido, maluco, louquinho da silva, já não há loucos bastante aqui em meu reino, pra vocês importarem mais malucos?... Ponham ele pra fora daqui... E David se viu livre como um pássaro, que escapa de um caçador... Depois de ter saído livre compôs este Salmo:
"Bendirei ao Senhor em todo o tempo; o seu louvor estará continuamente na minha boca. No Senhor se gloria a minha alma; ouçam-no os mansos e se alegrem. Engrandeci ao Senhor comigo, e juntos exaltemos o seu nome. Busquei ao Senhor, e ele me respondeu, e de todos os meus temores me livrou. Olhai para ele, e sede iluminados; e os vossos rostos jamais serão confundidos. Clamou este pobre, e o Senhor o ouviu, e o livrou de todas as suas angústias. O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra. Provai, e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia. Temei ao Senhor, vós, seus santos, porque nada falta aos que o temem. Os leõezinhos necessitam e sofrem fome, mas àqueles que buscam ao Senhor, bem algum lhes faltará. Vinde, filhos, ouvi-me; eu vos ensinarei o temor do Senhor. Quem é o homem que deseja a vida, e quer longos dias para ver o bem? Guarda a tua língua do mal, e os teus lábios de falarem dolosamente. Aparta-te do mal, e faze o bem: busca a paz, e segue-a. Os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos atentos ao seu clamor. A face do Senhor está contra os que fazem o mal, para desarraigar da terra a memória deles. Os justos clama, e o Senhor os ouve, e os livra de todas as suas angústias. Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito. Muitas são as aflições do justo, mas de todas elas o Senhor o livra. Ele lhe preserva todos os ossos; nem sequer um deles se quebra. A malícia matará o ímpio, e os que odeiam o justo serão condenados. O Senhor resgata a alma dos seus servos, e nenhum dos que nele se refugiam será condenado." (Sal 34:1-22)
David, um ator, um cômico, um poeta.. um adorador!
"Visto como na sabedoria de Deus o mundo pela sua sabedoria não conheceu a Deus, aprouve a Deus salvar pela loucura da pregação os que crêem." (1Co 1:21)

Manifestar Deus para as pessoas, falar e mostrar a Verdade que tornou-se a minha vida em Cristo. Não! Eu não sou um ator, sou um pregador.
Amor,
Paulo de Tarso.






terça-feira, 8 de junho de 2010

Este pequeno vídeo, marcou muito a todos os ministros da Betlehem, no início do ano, quando estabelecemos nossas metas para 2010. Agora na metade do ano, precisamos mais do que nunca, declarar, profetizar, cobrar, compartilhar uns com os outros.... "Nós não somos daqueles que voltam para trás..."

A música, a estória, e as promessas certamente vão te marcar também, ou vão fazer o teu coração disparar de novo!!!

Amor,

Paulo de Tarso.

segunda-feira, 26 de abril de 2010





Carta de Brasília




MANIFESTO DA LIDERANÇA EVANGÉLICA BRASILEIRA EM FACE DO PNDH-3





Os líderes evangélicos do Brasil, representantes das denominações, convenções, igrejas e demais movimentos cristãos, reunidos na cidade de Brasília, no dia 24 de março de 2010, por iniciativa da Frente Parlamentar Evangélica, assinam esta Carta em defesa da vida humana desde a concepção até a morte natural, da família, das comunidades tradicionais, da liberdade religiosa e de imprensa. Acreditamos que ao defendermos esse conjunto de pessoas, entidades e valores, expressamos nossa crença nos princípios cristãos e agimos nos limites do direito à livre manifestação do pensamento, o qual está garantido a todos os brasileiros pela Constituição Federal.


Entendemos que o direito à vida é muito mais que um mero benefício social. Antes, cremos que a vida é uma dádiva de Deus, sem a qual todos os demais direitos humanos, protegidos por nossa Carta Magna se esvaziam e, desse modo, deve ser reconhecida e reverenciada por todos e promovida e protegida pelo Estado, em consonância e obediência à nossa própria Carta Constitucional. Assim, não aceitamos a indicação no PNDH-3 da descriminalização do aborto no Brasil.


De igual modo, reconhecemos que a família requer a proteção e o amparo estatais e os benefícios disponibilizados por programas e ações do Governo, tal como estabelecido pelo artigo 226, "caput" da Constituição Federal. Acreditamos que o enfraquecimento do núcleo familiar mediante a relativização acerca do casamento, por exemplo, enfraquece toda a sociedade e, conseqüentemente, ameaça a segurança e continuidade de nosso Estado Brasileiro. Desse modo, entre outras propostas do PNDH-3, não concordamos com aquela que visa à promoção dos profissionais do sexo por sermos favoráveis à valorização da mulher e por defendermos a dignidade da pessoa humana. Não concordamos também com a proposta apresentada no PNDH-3 que tem como objetivo a desconstrução da heteronormatividade. Ora, é fato que avanços nestas


direções por outros estados redundaram no enfraquecimento do núcleo familiar, e por isso, não queremos seguir os mesmos passos.


Que o tema da diversidade sexual, tal como está proposto no PNDH-3, encontra-se fundamentado em mitos e preconceitos ao invés de fatos científicos. Afinal, estamos cientes de que nenhuma pesquisa científica jamais demonstrou a origem genética da atração pelo mesmo sexo ou o caráter imutável da orientação sexual. Ao contrário disso, sabemos que para a Ciência não há distinção biológica entre os indivíduos que sentem atração pelo mesmo sexo e aqueles que se sentem atraídos exclusivamente pelo sexo oposto. Além disso, há muito tempo encontram-se nas igrejas evangélicas pessoas que abandonaram o comportamento homossexual e vivem relacionamentos duradouros, saudáveis e felizes com pessoas do sexo oposto. Diante disso, defendemos que é dever do Estado reconhecer e disponibilizar meios aos indivíduos que, por livre decisão, pretendam resgatar sua condição original de gênero.


Reconhecemos a relevância dos povos tradicionais na formação da sociedade brasileira e defendemos o direito desses povos viverem conforme os princípios fundamentais da República Federativa do Brasil e os direitos humanos lá consagrados. Defendemos o respeito à cultura e às tradições dos diversos povos que vivem em solo brasileiro, desde que não atentem contra a vida. Deste modo entendemos que o PNDH-3 é omisso quanto à proteção da vida de crianças indígenas que em algumas aldeias ainda são sacrificadas por motivações culturais quando nascem com deficiência física ou mental, gêmeas, quando são geradas por mães solteiras ou viúvas, ou quando são consideradas "amaldiçoadas"; fato já reconhecido e confessado pelos órgãos governamentais que desenvolvem as políticas indigenistas neste país.




Sabemos que um governo verdadeiramente democrático não estabelece nem promove a ingerência estatal sobre igrejas nem concede privilégios a cultos de natureza específica em detrimento de outras manifestações religiosas da coletividade. Nesse mesmo sentido, entendemos que a liberdade de imprensa seja fundamental para a construção e manutenção da democracia. Assim, rejeitamos o desenvolvimento de mecanismos que restrinjam ou controlem as atividades específicas das igrejas e movimentos cristãos e recusamos a implementação de qualquer tipo de controle da mídia que vise a censurá-la.




Diante de tudo isso, entendemos que o PNDH-3 deva ser analisado ampla e cuidadosamente pelos diversos seguimentos que compõe a sociedade brasileira para que possamos verificar em que medida esse programa verdadeiramente contribui para a promoção da defesa dos direitos humanos no Brasil. Além disso, entendemos que as igrejas devam participar da formulação e implementação das políticas públicas no âmbito federal que visem a promover os direitos humanos, haja vista que essas instituições estão presentes em todo o território nacional e congregam dezenas de milhões de cidadãos brasileiros de todas as raças, culturas e níveis sociais.


Brasília, 24 de março de 2010.